sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Para conservar associados é necessário agir!


A conservação de associados no nosso Movimento depende da manutenção de um nível motivacional intrínseco e extrínseco em nossos clubes.
O desejo de pertencer ao clube só será forte se tivermos uma identificação comum, uma visão e uma missão, além de renovarmos energia com uma imagem-objeto de pelo menos um projeto a cada tempo em benefício da comunidade.

A sobrevivência de clubes de serviço na competição com as organizações não-governamentais que buscam permanentemente doadores e voluntários só ocorrerá com o desenvolvimento de elevado padrão de qualidade na nossa ação: seja de arrecadação de doações, de busca de novos associados e de manutenção do quadro associativo.

A perda zero de associados pode ser uma meta tangível para clubes muito estáveis ao longo do tempo, mas tal meta pode ser impossível aos clubes que vivem necessárias reestruturações, ou enfrentam mudanças.

A perda zero nem sempre é boa, pois pode significar estagnação, ocorrendo quando: "ninguém entra, e ninguém sai", fenômeno pouco desejável na dinâmica das relações sociais.

Nesta dinâmica das relações sociais há que entrar, há que sair, e até afastar o nefasto.

Em cada clube devemos trabalhar com uma programação de perda de associados, mas sempre traçando uma meta de redução desta perda anual segundo a média histórica dos últimos anos.

Para um clube que perdeu em média dez associados/ano nos últimos cinco anos, traçar uma meta de perda de no máximo cinco associados no ano é buscar reduzir em 50% as baixas, e incrementar a conservação de associados.

E o que seria necessário para que um clube alcançasse tal meta? Manter-se cada vez mais criativo e produtivo, fazendo com que o resultado de suas ações seja visível a cada um dos seus associados e à sua comunidade.

Desenvolver em cada associado o desejo de pertencer a um grupo que trabalha em equipe sob a coordenação de um líder (presidente) e que ao produzir um feito cria a sensação de que: "Nós fizemos! Nós servimos!".

Sim, nós podemos! Na educação de adultos é primordial aprender fazendo, ou seja, desenvolver novas habilidade e atitudes em processo de trabalho: serviço.

Há que haver caráter, humanidade, e desejo sincero no voluntário que buscamos como companheiro de clube e de equipe, alguém em quem possamos confiar.

Mas não creio em pré-requisitos na sua formação que não seja moral ilibada e integridade. Não que alguém tenha que fazer um curso, participar de "n" reuniões e atividades, um seminário, estágio probatório, ou um instituto de liderança para poder tomar parte do time.

O ardoroso desejo de servir nasce e renasce a cada ação bem planejada, executada, bem-sucedida, avaliada, divulgada. Não vem de uma atitude contemplativa, nem de um sólido desenvolvimento teórico: aprende-se fazendo...

Valorizar cada voluntário, reconhecer, agradecer é trabalhar e prol do aprimoramento do maior patrimônio dos clubes de serviço: sua gente amiga e companheira.

Movimento para crescer. Vamos AGIR: FAZER e APRENDER!


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* CL Ricardo Shoiti Komatsu
Segundo Vice-Governador Eleito do Distrito LC-8 - AL 2009/2010
Assessor de extensão do DMLC
Membro da Equipe Latino-Americana de Extensão de LCI
Leão-Orientador Certificado do LC Marília - Augustin Soliva
Companheiro de Melvin Jones Progressivo
Associado do LC Marília - Terceiro Milênio - DLC-8
E-mail: komatsu@terra.com.br

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